No Brasil, o Dia do Folclore foi instituído por decreto do Governo Federal em 1965, que tem como data oficial o 22 de agosto, quando em 1846, o arqueólogo inglês William John Thoms criou a palavra para designar os registros dos cantos, narrativas, costumes e mitos de um povo ao juntar os termos ‘folk’ (povo) e ‘lore’ (sabedoria) num artigo para a revista londrina The Atheneum.
Em todo o Brasil o folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, danças, religiosidade ou vestimentas, com variações nas regiões do país.
Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação".
Durante o Cortejo pelas principais ruas e praças da cidade,
todas as escolas apresentam seus números. A cada parada uma escola se apresenta, enquanto o restante e a comunidade prestigiam a apresentação. Nele são representadas: o grupo de baianas (grupo folclórico do município que se apresenta todos os anos na festa de padroeiro, acompanhadas pela banda de pífanos), a capoeira, o makulelê, cantiga de ninar, cantigas de roda, quadrilha junina, frevo pernambucano e o bumba-meu-boi, que também é um grupo folclórico da cidade que se apresenta há mais de 30 anos na festa de reis que acontece no mês de janeiro.
É uma festa de grande destaque pois pretende resgatar e preservar os fazeres e manifestações culturais da cidade e do Brasil, além de valorizar e mostrar aos mais jovens as tradições do povo itagiense e brasileiro.
